A respiração na prática do Pilates

A respiração é o processo que fornece oxigênio ao metabolismo intracelular e elimina o gás carbônico. Os pulmões desempenham a função ventilatória, ou seja, a troca de ar entre o espaço alveolar e o ambiente. O trabalho respiratório realizado pelos pulmões e músculos respiratórios, assim como a atividade muscular de membros inferiores e superiores pode ser exercitado através do método Pilates.

Joseph Pilates era um homem de capacidade inovadora que criou o método originalmente chamado de “contrologia” com o intuito inicial de se fortalecer devido ao seu corpo frágil e doente. Joseph sofria de asma, raquitismo e febre reumática desde sua infância. A filosofia do método está estrutura em exercícios para o corpo, mente e espírito, em busca do equilíbrio como um todo e da saúde plena des seus adeptos.

Aluna praticando Pilates no Studio

“A saúde não é apenas uma condição normal, é um dever atingi-la e mantê-la.” (PILATES, J, 1945).

Alguns benefícios da respiração utilizada no método Pilates:

  • Aumentar a capacidade e resistência pulmonar, resultando na melhora das condições vitais;
  • Aumentar a energia e eficiência corporal, permitindo a realização de movimentos com menor probabilidade de fadiga;
  • Reduzir a pressão arterial, favorecendo a capacidade ventilatória, cardíaca e muscular;
  • Aumentar a flexibilidade e mobilidade da caixa torácica e coluna;
  • Melhorar a habilidade de relaxar ao passar por situações estressantes, com maior concentração e controle.

Segundo Pilates, a ação de enrolar e desenrolar a coluna força o ar impuro para fora dos pulmões e facilita a entrada do ar puro (ex: Roll Up, Spine Stretch Forward).

Quando o corpo emprega muita força para executar algum exercício físico, o praticante utiliza esta força para expulsar todo o ar dos pulmões e quando o corpo se endireitar deve ocorrer a inalação do ar (ex: criss cross, saw).

Nos exercícios de Matt Pilates, o trabalho de respiração é utilizado para intensificar a ação dos mesmos. No método Pilates clássico, alguns exercícios por terem uma execução mais rápida, exigem uma respiração natural, como é o caso do exercício Running. Neste caso, executando o exercício como respiratório acabaria prejudicando a execução deste.

No nível básico, os exercícios respiratórios têm um ciclo duplo (inspire, expire, inspire e expire) facilitando um trabalho de precisão de cada posição (ex: Spine Stretch Forward)

No nível intermediário e no avançado onde trabalhamos com mais fluidez, a respiração passa a ter um ciclo simples (inspire e expire). Nestes níveis podemos também alterar a respiração, alternando a utilização da inspiração e expiração entre os movimentos, aumentando assim a capacidade respiratória do praticante.

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