A World Health Organization, agência especializada em saúde, fundada em 1948 e subordinada à ONU – Organização das ações Unidas, define a osteoporose da seguinte maneira:
A osteoporose é uma doença sistêmica do esqueleto caracterizada por baixa massa óssea e deterioração do seu tecido, aumentando a fragilidade e susceptibilidade às fraturas.
Segundo dados fornecidos pela International Osteoporosis Foundation (2004) e da National Osteoporosis Foundation (2005), aproximadamente 200 milhões de pessoas sofrem de osteoporose ao redor do mundo.
Estima-se que atualmente nos Estados Unidos, 10 milhões de indivíduos sofram de osteoporose e outros 34 milhões tenham baixo índice de massa óssea (Osteopenia), patologia que consiste na diminuição da massa óssea e precursora da osteoporose, o que corresponde a aproximadamente 55% da população acima de 55 anos.
Em 2005, os EUA gastaram U$ 17 bilhões tratando fraturas ocasionadas pela Osteoporose, sendo as ocorrências em grande parte ocasionadas por quedas em casa ou na rua e devido à perda de equilíbrio ou fraqueza muscular, causadas pelo envelhecimento da população e sua consequente falta de preparo para esta nova realidade. Estes acidentes podem se tornar muito comuns e é neste momento que uma equipe multidisciplinar pode ajudar a reverter consideravelmente estes índices alarmantes que assolam os governos e a população ao redor do mundo.
Nossos ossos são tecidos vivos e, assim como os músculos, sua força é variável de acordo com a realização dos exercícios físicos, que podem contribuir para maior densidade óssea, ou seja, quanto mais trabalho, mais fortes e densos eles ficarão. A National Osteoporosis Foundation indica uma série de exercícios que comprovadamente ajudam pessoas com baixo índice óssea (Osteopenia/Osteoporose) a melhorar seus índices e minimizar fatores de risco como a citada acima, entre outros.
Exercícios práticos, de noção postural e equilíbrio, que são trabalhados pelo Pilates, são recomendados no auxílio do tratamento da Osteoporose. O método, criado pelo Alemão Joseph Humbertus Pilates, foi iniciado durante o seu exílio em uma ilha Inglesa de 1914 a 1918, durante a Primeira Guerra Mundial, onde trabalhou em uma enfermaria e auxiliou no tratamento de mutilados e exilados com a prática de exercícios desenvolvido utilizando molas, o que serviu de base para mais tarde desenvolver um sistema de exercícios e equipamentos.
É estruturado em seis princípios (Concentração, Respiração, Controle, Coordenação, Centralização e Fluidez), que servem de base para a prática correta e segura dos exercícios e devem ser executados de forma controlada e consciente.
Uma das grandes vantagens do Pilates está a característica dos exercícios, que podem ser assistidos ou resistidos, utilizando as molas para facilitar ou dificultar o movimento, permitindo uma grande variação entre os mesmos, obtendo assim, resultados satisfatórios pela grande gama de exercícios disponibilizados por Joseph Pilates.
Com ações multiprofissionais e transdisciplinares da área da saúde, será possível auxiliar os gestores responsáveis pela saúde pública e privada a minimizar os custos com recuperação de doenças e favorecer o investimento dos recursos, com ações de profilaxia, auxiliando milhares de pessoas, hoje vítimas desta doença, a ter uma excelente qualidade de vida.
